O que é o empreendedor individual
Mudar de vida, ter seu próprio negócio é o sonho de muitos
brasileiros. A economia em alta e as novas oportunidades que surgem no país
tornam o momento propício para empreender. Mas investir em uma ideia de negócio
requer muita pesquisa, planejamento e preparo. O empreendedor precisa conhecer
o mercado em que vai atuar, buscar novas oportunidades e se antecipar às
ameaças.
- Um empreendedor individual pode faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano.
Além disso, é preciso cuidar da formalização do negócio para
poder emitir notas fiscais e recolher impostos. Visando facilitar o registro de
empreendimentos pequenos e, em sua maioria informal, desde julho de 2009 existe
no Brasil o Microempreendedor Individual (MEI ou EI), que faz parte da Lei
Geral da Micro e Pequena Empresa. O MEI permite que manicures, costureiras,
pintores, mecânicos, feirantes e outros profissionais possam se formalizar.
Com CNPJ e cobertura previdenciária, os horizontes se abrem
para o empreendedor que quer crescer. O que começa como um pequeno negócio pode
virar uma média ou grande empresa no futuro. Tudo começa com a formalização e o
direito de exercer a profissão e a cidadania de acordo com as leis do país.
Como se tornar um Microempreendedor Individual (MEI/EI)
Para ser um empreendedor individual é necessário faturar no
máximo até R$ 60.000,00 por ano, não ter participação em outra empresa como
sócio ou titular e ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o
piso da categoria.
As atividades que se enquadram no MEI são comércio e
indústria em geral e serviços de natureza não intelectual sem regulamentação
legal – como lavanderia, salão de beleza, lava jato, agência de viagem, entre
outros.
O registro é feito totalmente online, via Portal do
Empreendedor e o único custo da formalização é o pagamento mensal de 5% do
salário mínimo (R$ 33,90), R$ 5 de ISS (Imposto sobre Serviços) e R$ 1 de ICMS
(Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços). O MEI é enquadrado no
Simples Nacional e fica isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS,
Cofins, IPI e CSLL).
Pagando essas contribuições, o Empreendedor Individual tem
acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença e aposentadoria e
pode registrar até um empregado com custos mais baixos.
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